A participação portuguesa nos Jogos Olímpicos Paris 2024 foi a melhor da história do olímpismo luso.
Portugal conquistou quatro medalhas, com o destaque a ir para o ouro no Madison dos ciclistas Rui Oliveira e Iúri Leitão, que também foi prata no Omnium masculino, com Pedro Pichardo a ser segundo no triplo salto e a judoca Patrícia Sampaio a conquistar o bronze em -78kg.
Em relação ao número de medalhas, Portugal conquistou as mesmas 4 que há e anos em Tóquio: o ouro de Pedro Pablo Pichardo no triplo salto, disciplina em que Patrícia Mamona alcançou a prata, e os bronzes do judoca Jorge Fonseca (nos -100kg) e do canoísta Fernando Pimenta (em K1 1.000 metros).
Portugal somou novamente o mesmo número de medalhas, mas com lugares mais importantes.
Rui Oliveira e Iúri Leitão uniram-se na pista para serem os primeiros campeões olímpicos fora do atletismo, ao conquistarem o ouro no Madison, o que fica para a história olímpica nacional como um feito notável dos dois jovens atletas.
Esta foi também a primeira vez que um atleta conseguiu duas medalhas na mesma edição dos Jogos Olímpicos – Iuri Leitão, com o ouro e a prata. O jovem igualou Carlos Lopes na qualidade de campeão e vice campeão olímpico.
A Equipa Portugal conquistou 14 diplomas – classificações entre os oito primeiros: três no Ciclismo, por Iúri Leitão/Rui Oliveira, Iúri Leitão e Nelson Oliveira; um no Judo, por Patrícia Sampaio; três no Triatlo, pela Equipa mista (Ricardo Batista/Melanie Santos/Vasco Vilaça/Maria Tomé) e por Vasco Vilaça e Ricardo Batista; um na Ginástica, por Gabriel Albuquerque; um na Vela, por Diogo Costa/Carolina João; dois na Canoagem, por João Ribeiro/Messias Baptista e Fernando Pimenta; um no Tiro com Armas de Caça, por Inês Barros, e dois no Atletismo, por Jéssica Inchude e Pedro Pichardo. Ficou a um diploma do objetivo definido. Mas o país fez também 35 classificações até ao 16.º lugar.
No medalheiro encabeçado pelos Estados Unidos (com 126 subidas ao pódio), a Equipa Portugal finalizou Paris 2024 no 49.º lugar no total do países participantes.
Estes Jogos ficam infelizmente marcados pelo falecimento do Presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, que partiu precisamente no dia em que a Chama olímpica foi apagada em Paris.
O país deve muito ao Homem que sempre lutou por mais e melhores condições para os atletas que representam Portugal em Jogos Olímpicos. Muito destes sucessos se devem à sua perseverança, resiliência e capacidade de decisão enquanto esteve no cargo de Presidente do COP. O seu legado fica seguramente como um exemplo a continuar no país.