A Fundação do Desporto e a Federação Portuguesa de Ciclismo assinaram hoje, em Faro, um protocolo de apoio ao programa Cyclin’ Portugal 2015, no valor de 95 mil euros, tendo em vista o apoio à realização de competições internacionais de ciclismo, a realizar no Algarve ao longo deste ano – 41ª Volta ao Algarve; Clássica Internacional “Loulé Cidade Europeia do Desporto”; Grande Prémio Internacional do Guadiana; e Grande Prémio Sudoeste e Costa Vicentina.
“Este é um programa de competições vasto, importante para o Algarve e para Portugal. Para além do apoio de 95 mil euros, vamos trabalhar em conjunto com a Federação Portuguesa de Ciclismo e com o Turismo do Algarve para aperfeiçoar um produto que terá um impacto importante na economia”, afirma Carlos Marta, presidente da Fundação do Desporto.
Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, realçou as condições únicas do Algarve para atrair equipas e praticantes de ciclismo: “O Algarve pode tornar-se um grande centro de estágios da Europa na modalidade de ciclismo. Para isso, tem boas caraterísticas orográficas, uma excelente oferta hoteleira e, nos meses de inverno, tem pouco trânsito. Além disso, temos a sorte de ter a Volta ao Algarve, evento âncora de divulgação internacional, devido ao prestígio que já alcançou”, frisou.
O protocolo foi oficializado numa cerimónia enquadrada na apresentação do Cyclin’Portugal 2015 e da 41ª Volta ao Algarve, que decorreu hoje na sede do Turismo do Algarve, e onde esteve presente, também, o Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, que enquadrou ou programa Cyclin’Portugal 2015 no objetivo estratégico de desenvolver e dinamizar a economia do desporto. “Queremos que as equipas e os atletas, que todos os anos nos visitam na Volta ao Algarve, incorporem na sua agenda a presença no Algarve, nas competições, mas também em estágios”, assinalou.
O presidente do Turismo do Algarve, Desidério Silva, destacou a importância do programa Cyclin’Portugal 2015 como um projecto integrado. “Há uma diferença clara entre o passado da Volta ao Algarve e aquilo que temos agora. Neste momento, estamos na apresentação de um projeto integrado e não apenas de um evento circunstancial. O que a Federação Portuguesa de Ciclismo nos trouxe é uma possibilidade de investimento e não uma despesa. Daqui vai sair rendimento para baixar o défice do país”.