Constituída em 16 de setembro de 1995, a Fundação do Desporto é uma instituição de direito privado e utilidade pública, sem fins lucrativos, ligada ao Desporto.

Hoje a Fundação do Desporto é uma Entidade Pública Reclassificada do Regime Simplificado (EPR-RS), integra as Contas Nacionais do Estado e insere-se no perímetro da Administração Pública Central – no âmbito do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais – no subsetor Serviços e Fundos Autónomos, integrando os Orçamento do Estado. Segue o regime da Normalização Contabilística para as ESNL – Entidades do Setor Não Lucrativo bem como o Sistema de Gestão de Recursos Humanos – NP 4427.

Tendo como valores o Foco, a Determinação, Ambição, Compromisso, Confiança, Segurança, União, Inclusão, Transparência, Pluralismo, Progresso, Inovação, Empreendedorismo, Cooperação e Internacionalização a Fundação adotou um modelo organizativo aberto e flexível, capaz de gerar iniciativas e projetos que alcançam públicos diversificados,  influindo continuamente no debate de ideias e valores e na procura de  caminhos para a afirmação no mundo do desporto.

A capacidade demonstrada na criação, desenvolvimento e execução de uma multiplicidade de projetos em diferentes áreas tem justificado apoios, patrocínios e parcerias de entidades públicas e privadas, sem os quais os meios próprios da Fundação se revelariam insuficientes.
No decorrer da sua existência, a Fundação demonstrou capacidade e competência, mesmo com meios reduzidos, na execução de projetos complexos, de grande impacto social e de manifesto interesse público. Neste âmbito, é igualmente de sublinhar a preocupação da Fundação na criação de um grupo de trabalho jovem, cujas valências e competências transversais constituem garante da aplicação/rentabilização de futuros apoios.

A crescente internacionalização da ação da Fundação do Desporto constitui, por outro lado, um objetivo mobilizador da sustentabilidade do prosseguimento dos seus fins.

Enquanto Fundação tem por objeto social apoiar o fomento e o desenvolvimento do desporto, particularmente no domínio do alto rendimento, bem como o apoio a eventos, a efetuar no país ou no estrangeiro, a praticantes desportivos, à realização de seminários, conferências e outras ações semelhantes. A partir de fevereiro de 2014 a Fundação do Desporto assumiu novas incumbências no universo desportivo nacional, entre elas a coordenação da gestão dos Centros de Alto Rendimento.

Mobilizamos e incentivamos a reflexão crítica na área do desporto:

  • Financiamos terceiros, na área do desporto;
  • Formamos e criamos novas capacidades de enfrentar questões atuais a nível do desporto;
  • Desenvolvemos projetos-piloto, testamos e associamo-nos a pessoas ou entidades com vista à sua aplicação na sociedade, nomeadamente na área do desporto;
  • Apoiamos projetos inovadores que gerem progresso e adaptabilidade à mudança;
  • Influenciamos e divulgamos ideias e trabalhos de investigação que consideremos relevantes;
  • Criamos redes e parcerias aproximando pessoas e instituições;
  • Pugnamos por modelos colaborativos de responsabilidade partilhada.

Com o desenvolvimento progressivo do país, o papel da Fundação foi redefinido: as prioridades deixaram de ser apenas o desporto de alto rendimento, passando a inscrever-se num quadro internacional, relacionando-se com questões globais, como a economia do desporto e, em particular, a internacionalização do desporto. É neste contexto que são criados projetos e iniciativas que a Fundação do Desporto promove, diretamente ou em parceria com outras entidades, para refletir sobre temas relacionados com o desporto, procurando respostas inovadoras para os problemas do mundo atual.

A Fundação desenvolve uma atuação transversal abrangendo áreas chave do universo social e cívico, entre elas: o desenvolvimento do Desporto, a Educação, Formação e Qualificação, a Ciência e o I&D&I, a Saúde, o Desenvolvimento e as Iniciativas Globais e Coletivas.

Saliente-se, ainda, a ação levada a cabo pela Fundação do Desporto, nomeadamente, o desenvolvimento de atividades sem fins lucrativos, a favor da comunidade, em áreas de relevo social como a promoção da cidadania e dos direitos humanos, da educação, cultura, ciência, desporto, associativismo jovem, proteção de crianças, jovens, idosos e de cidadãos com necessidades especiais, proteção do meio ambiente e do património natural e cultural, combate à discriminação baseada no género, etnia, religião ou em qualquer outra forma de discriminação, promoção da saúde e bem-estar, empreendedorismo, inovação e desenvolvimento económico.